Trabalho no laboratório, paciente na cadeira: como o prazo pode arruinar seu negócio

Prótese no laboratório, paciente na cadeira: como o prazo pode arruinar seu negócioProblemas com o prazo são a maior dor de cabeça para muitos dentistas. Desgaste nas relações com o paciente e o laboratório, prejuízos financeiros e perda de credibilidade são alguns dos principais problemas que os atrasos podem acarretar. Para garantir que não haja demora excessiva na entrega da prótese, vale a pena ficar atento a alguns pontos cruciais.

Segundo explica Nilton Ribeiro, técnico responsável pela linha Da Vinci (dedicada aos trabalhos de alta exigência estética) do Laboratório Obra Prima, a maior causa de atrasos em trabalhos protéticos é a falta de informações ou de componentes dos quais o laboratório necessita. Para que a restauração atinja um alto grau de personalização, ele lembra que cada detalhe conta. “Além de preencher a requisição com todos os dados disponíveis, é importante anexar a maior variedade possível de fotos do preparo e da verificação de cor com a escala”, aponta o especialista.

Falhas nos processos de moldagem, vazagem e identificação de cores também são grandes inimigas do prazo. Mesmo quando os erros podem ser corrigidos no laboratório, Nilton explica que manobras para “arredondar” os casos inevitavelmente fazem com que um maior tempo seja dedicado. Nos casos de repetição do trabalho, quando necessária, pode, além de gerar despesas extras para o dentista, afetar sua credibilidade junto ao paciente. “Por isso, nunca é demais lembrar: todos os protocolos clínicos, seja num elemento unitário, pontes ou boca inteira, devem ser sempre seguidos à risca”, recomenda o técnico Da Vinci.

A comunicação é outro ponto nevrálgico de qualquer trabalho protético, destaca Luiz Reis, responsável administrativo do Obra Prima. Canais de diálogo com o laboratório podem ser a diferença entre um prazo cumprido e um paciente insatisfeito. Por conta das peculiaridades de cada caso, incluindo possíveis falhas no preparo, ou informações faltantes, Luiz ressalta não ser raro que o TPD precise contatar o dentista. “O ideal, portanto, é disponibilizar um ou mais meios para a troca rápida de informações”, aconselha o gestor, que disponibiliza diversos canais de comunicação.

Escolhendo o laboratório certo

Chegar ao melhor prazo não é tarefa simples. Além de seus próprios anseios e das expectativas do paciente, o dentista que solicita um trabalho laboratorial, precisa levar em conta os pontos fortes e as limitações dos laboratórios disponíveis. Mesmo complexa, a busca por esse equilíbrio é fundamental para manter alto nível de qualidade nos mais diversos tipos de tratamento.

Para estabelecer prazos, Luiz revela que todo laboratório deve levar em conta, entre outros fatores, sua capacidade produtiva e seu padrão de qualidade almejado. “No Obra Prima, por exemplo, o prazo de sete dias úteis, a partir da data de coleta, permite que todos os trabalhos sejam entregues com a qualidade que temos como padrão e sem correrias na equipe”, detalha o administrador. Ele lembra também que prazos muito menores do que o padrão que o laboratório trabalha exigem mais da equipe e do supervisor em termos de qualidade geral.

Conforme ele aponta, dificilmente um laboratório que se compromete com um prazo de três dias, por exemplo, será capaz de exercer um controle rigoroso sobre todas as etapas de todos os trabalhos assumidos, o que pode resultar em restaurações com problemas funcionais e limitações estéticas. Além disso, em um período tão curto, qualquer contratempo encontrado pelo TPD tem grandes chances de causar um atraso.
Outro fator que merece muita atenção é a reputação do laboratório, alerta Luiz. Segundo o gestor, se os atrasos forem frequentes, qualquer promessa de entrega rápida terá pouco valor. “A regularidade, mesmo acompanhada de prazos maiores, é sempre preferível ao risco de uma consulta frustrada. Afinal, a confiança dos pacientes é o ativo mais importante para o negócio do dentista”, conclui.

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