Em busca da prótese perfeita: 5 dicas para o dentista otimizar seus resultados a partir da moldagem

Moldagem protéticaUma coisa é certa: todo trabalho protético de qualidade tem, em sua origem, uma moldagem bem feita. E o resultado do capricho e da atenção do dentista, desde a escolha do material até o envio do molde para o laboratório, é revelado no sorriso do paciente. Por outro lado, algumas faltas de cuidado durante essa fase do tratamento podem realmente comprometer a qualidade final, levando a desgastes futuros na relação entre o dentista e seus clientes, bem como com o laboratório parceiro.

Apesar de as boas práticas de moldagem serem de amplo conhecimento, os graus de complexidade e detalhamento envolvidos nessa tarefa contribuem, muitas vezes, para que ocorram falhas. Sendo assim, confira abaixo cinco dicas para evitar erros comuns durante a elaboração do molde e garanta a satisfação de seus pacientes.

1. Dedique o tempo necessário a cada protocolo clínico
Guarde essa frase como um mantra: “não existem atalhos para a boa moldagem”. Não dedicar tempo para essa fase do trabalho pode causar grandes transtornos lá na frente. Cada passo de um protocolo clínico tem sua razão de existir, e tentar pular etapas, ou acelerar o processo, inevitavelmente levará a consequências negativas.

Tenha em mente que os ajustes que o dentista e o laboratório precisam fazer nas próteses causam prejuízos desnecessários a ambos. No entanto, quem mais perde com a moldagem feita às pressas é o paciente. Além de não receber o serviço esperado, ele tem que se deslocar para consultas extras, estendendo a finalização do tratamento e, também, a finalização do pagamento.

2. Utilize material de boa qualidade
A escolha do material da moldagem é essencial para determinar o nível de detalhamento da prótese. A utilização de um produto ruim, em função do menor preço, por exemplo, pode comprometer a fidelidade do modelo na vazagem do gesso e, consequentemente, o resultado final do tratamento.

Atualmente, o material mais indicado para trabalhos estéticos e funcionais é a silicona de adição. Sua principal característica é o alto nível de estabilidade dimensional, que permite moldagens muito fiéis. Outra vantagem dessa substância é que o molde pode ser usado para criar mais de um modelo.

Vale lembrar que não é recomendado realizar a vazagem no consultório. Além de possuírem os equipamentos necessários e utilizarem gesso de alta qualidade, os laboratórios contam com profissionais que conhecem as minúcias desse trabalho. Para garantir um modelo fiel, o melhor que o dentista pode fazer é se concentrar em cada aspecto da moldagem.

3. O desafio do contorno entre a gengiva e o dente
Uns dos detalhes fundamentais para o técnico, quando ele analisa o modelo gesso depois de vazado, é a identificação exata do bordo do dente. Qualquer falha nessa percepção pode comprometer o andamento do trabalho. Por isso, o ideal é que o dentista realize a demarcação da área durante o processo de moldagem. A melhor maneira de garantir que o molde reproduzirá corretamente o contorno da gengiva é utilizar um ou mais fios afastadores, dependendo da técnica escolhida. Esses instrumentos permitem que o material preencha todo o espaço do bordo, garantindo, assim, uma prótese mais precisa.

4. Limpe e desinfete o molde
Antes de ser acondicionado para envio, o molde deve ficar livre de resíduos e micro-organismos. Os procedimentos de limpeza não são, de maneira alguma, supérfluos, ou de menor relevância. Além de poder prejudicar a vazagem, uma peça suja oferece riscos à saúde das pessoas que a manipulam diretamente.

Depois de ser lavado em água corrente para a remoção de saliva e, se for o caso, de resíduos de sangue, o molde deve ser seco e submetido à desinfecção. Essa etapa pode ser feita por imersão ou pulverização, dependendo dos produtos antissépticos escolhidos e do material usado na moldagem. Por fim, é necessário lavar a peça em água corrente para remover o desinfetante e secar.

5. Compartilhe o máximo possível de fotografias e informações
Não há dúvidas de que uma boa moldagem é a principal contribuição do dentista para a confecção da prótese. No entanto, o envio de material complementar pode tornar o trabalho ainda mais refinado. Nesse sentido, o fundamental é fornecer ao laboratório o maior número possível de fotografias do rosto e da boca do paciente, feitas a partir dos mais variados ângulos.

É importante também, durante o preenchimento da requisição, detalhar as peculiaridades do caso. Além de informar o tipo de planejamento realizado, o material escolhido e a identificação dos dentes trabalhados, a ficha deve conter características relevantes do paciente. Quais são suas expectativas com relação à prótese? Sua idade? Trata-se de uma pessoa sedentária? É fumante? Sofre de refluxos? Já realizou outros tratamentos ortodônticos? Ou seja, quanto mais ampla for a visão do técnico em prótese dentária a respeito do caso, mais condições ele terá de entregar uma verdadeira obra prima.

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