Bons dentistas, boas restaurações: sete dicas para casos funcionais e estéticos

A confecção de restaurações apresenta desafios em todas as suas etapas. Do planejamento à instalação, cada passo influencia a qualidade do trabalho. Adotar boas práticas no dia a dia profissional é a melhor forma de garantir pacientes satisfeitos e fidelizados. Por isso, preparamos algumas dicas simples para auxiliar os dentistas que lidam com pacientes que demandam próteses dentárias e, consequentemente, serviços laboratoriais.

Dica 1 – Seja claro com o paciente

Dialogar abertamente com o paciente é o primeiro passo para um tratamento bem-sucedido. O dentista deve explicar os procedimentos e procurar sanar as dúvidas que surgirem, afinal, o trabalho impacta diretamente a saúde e a aparência da pessoa. Além disso, é nessa conversa que as expectativas quanto à restauração podem ser discutidas. A síntese do que foi combinado deve constar em um termo de autorização a ser assinado pelo cliente.

Dica 2 – Siga os protocolos de moldagem e desinfecção

Não existe uma boa restauração sem boa moldagem. Desde a escolha dos materiais até o envio do molde para o laboratório, cada etapa do trabalho deve ser orientada por protocolos clínicos. Ignorar essas boas práticas, para economizar tempo, por exemplo, pode comprometer todo o tratamento.

Para evitar contaminações e problemas na vazagem, a higienização também não deve ser negligenciada. Além de ser lavado em água corrente, o molde precisa ser desinfetado. Como cada material possui características diferentes, é importante utilizar a substância adequada durante o processo.

Neste post, detalhamos o protocolo de desinfecção de moldes e apresentamos os desinfetantes adequados para uso em cada material.

Dica 3 – Deixe a vazagem a cargo do laboratório

Preconizado pelo conselho, o correto é que o trabalho seja enviado já vazado ao laboratório, embora não seja o ideal. Os laboratórios possuem instalações mais bem equipadas para esse procedimento, e seus profissionais têm amplo domínio sobre as técnicas de vazagem. Além disso, ao encomendar uma restauração, é de praxe que o preço da confecção do modelo, em gesso de alta qualidade, já esteja incluído no valor total do serviço.

Dica 4 – Combine técnicas para verificar a cor dos dentes

A tomada de cor é uma tarefa complexa, com muitos fatores que podem enganar o dentista. Como a visão humana é, em grande parte, subjetiva, o ideal é utilizar métodos complementares para verificar a tonalidade dos dentes.

Leia mais: Enxergando além da escala: dicas para verificar a cor e demais peculiaridades dos dentes

Ao fazer as checagens a olho nu, observe os dentes por poucos segundos, pois a primeira impressão é mais objetiva. Para realizar comparações com a escala, utilize lâmpadas com diferentes temperaturas de cor, pois há casos em que duas superfícies aparentam ter a mesma tonalidade apenas sob um tipo de luz.

O auxílio da tecnologia também é fundamental para não cometer erros. O uso de um espectrofotômetro, como o EasyShade, da Vita, dá uma grande segurança ao dentista. Outras opções são equipamentos que podem ser acoplados ao smartphone, como o Smile Lite, da Smile Line.

Dica 5 – Compartilhe informações e fotografias com o laboratório

A ausência de informações importantes pode gerar problemas sérios para a qualidade da restauração e o prazo de entrega. Quanto mais o laboratório souber a respeito do caso, mais chances tem de confeccionar uma prótese fiel, e menor é a probabilidade de atrasos.

Leia mais: Trabalho no laboratório, paciente na cadeira: como prazo pode arruinar seu negócio

Na requisição, é interessante detalhar alguns dos hábitos do paciente, como sedentarismo e fumo, além de problemas de saúde, como refluxos. O histórico de tratamentos dentários, quando houver, também é de grande utilidade.

Leia mais: Amigos para sempre: os benefícios da parceria entre dentista e laboratório

Outra prática muito recomendada é o envio de fotos do rosto e da boca do cliente, feitas a partir de diversos ângulos. As imagens dão ao TPD uma visão ampla do tratamento e possibilitam um trabalho mais sofisticado.

Dica 6 – Seja cuidadoso ao escolher o laboratório parceiro

A escolha do laboratório de próteses é uma das decisões que mais geram consequências para o tratamento. Qualidade, prazo e atendimento de excelência são atributos pelos quais o dentista deve procurar ao escolher o parceiro.

Informe-se com colegas da área a respeito de suas experiências e avalie a reputação das empresas. Se possível, visite os laboratórios, converse com os responsáveis técnicos e administrativos e avalie os trabalhos já confeccionados.

Dica 7 – Mantenha-se atualizado

O universo das próteses dentárias está em constante evolução. Novas tecnologias, instrumentos e materiais surgem a cada dia e fazem da atualização profissional uma necessidade constante. A formação do dentista está longe de se limitar à faculdade. Para se manter competitivo e acompanhar os avanços da área, o profissional deve buscar cursos, congressos e especializações.

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